terça-feira, 12 de junho de 2012

Técnicos administrativos da UFTM entram em greve


Depois de professores e estudantes, técnicos administrativos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro também aderem ao movimento. A partir de segunda-feira, dia 11 de junho, os funcionários das universidades federais de vários pontos do país também paralisaram suas atividades. Segundo a presidente do SindMed, Mirtes Reis, vários profissionais de Uberaba devem aderir à manifestação, insatisfeitos com a proposta apresentada pelo Governo Federal.


Servidores púbicos federais de 31 categorias decidiram, por meio de assembleia realizada na semana passada, por unanimidade, aderir à greve das universidades, deflagrada desde o dia 17 de junho. Conforme calendário aprovado em plenária, as demais categorias paralisaram suas atividades entre os dias 11 e 18 de junho. Eles reclamam que estão com os salários congelados há dois anos e, mesmo após a realização de dez rodadas de negociação com o governo, ainda não receberam nenhuma proposta concreta.


"Dentro da nossa pauta de reivindicações estamos pedindo melhorias no plano de carreira, a realização de concurso público para o hospital, pois não tem funcionário suficiente, e estamos nos posicionando contra a Empresa Brasileira de Serviço Hospitalar, que vai privatizar o Hospital de Clínicas. Além disso, pedimos aumento no vale alimentação, entre outras reivindicações, como melhores condições de trabalho", explica Mirtes, lembrando que, em Uberaba, vários profissionais devem aderir à greve, visto que já foi montada uma escala para o revezamento da equipe de enfermagem, pois em serviços essenciais a paralisação deve ser gradativa.


Ainda segundo Mirtes, essa será uma das greves mais fortes da categoria, haja vista que são os professores, servidores e estudantes que estão insatisfeitos com as propostas do governo. A greve começou na segunda-feira, mas é a partir de terça-feira que serão realizadas manifestações na porta do Hospital de Clínicas, no Centro Educacional da UFTM e na prédio da reitoria da universidade. "Realizamos mais de 50 reuniões com os representantes do Governo Federal, mas não evoluímos nos encontros, nenhuma de nossas reivindicações foi atendida, por isso decidimos pela greve que deve acontecer em várias universidades do país", afirma.


Até o momento, segundo levantamento total da paralisação da UFTM, 81% dos docentes estão paralisados, o que mostra que aumentou o número de adeptos.



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