Aos dezesseis dias do
mês de maio de dois mil e doze as quatorze horas e trinta minutos, no cinema do
Urbano Salomão, foi realizada a assembleia geral dos discentes da UFTM,
convocada pela comissão de mobilização discente, a assembleia foi conduzida
pelos alunos Giovanni Guaraldo, Mauricio Szas e Wellington Andrade, ambos do
curso de História, com a seguinte pauta: Informes, Levantamento de demandas
discentes, Prós e contras da greve, votação da deflagração de greve pelos
discentes. Às dezesseis horas e trinta e sete minutos, com a presença de
quatrocentos e vinte e seis alunos, foi dado inicio aos trabalhos. Nos Informes
foi falado sobre a reunião que os docentes participaram em Brasília no dia doze
de maio, em que o panorama nacional foi explicitado, falando principalmente da
quantidade de universidades que deflagrarão a greve, também sobre a assembleia
dos docentes realizada no dia quinze de maio foi falada que houve a deflagração
de greve por parte dos docentes a partir do dia dezessete de maio, ainda foi
informado das próximas atividades que acontecerão no dia dezessete de maio, as
nove da manhã será realizada uma assembleia dos docentes no anfiteatro A do
CEA, as quatorze horas acontecerá um ato de conscientização da sociedade, com
concentração na frente do CEA e as dezesseis horas acontecerá uma assembleia
unificada com docentes, discentes e técnicos administrativos. No segundo ponto
de pauta, foram colocadas as demandas discentes, Raissa, do curso de Nutrição,
leu uma carta em que defende a manutenção dos estágios e TCC’s para os últimos
períodos, ainda, que eles estão colhendo assinaturas de todos os cursos, ainda
entregou uma cópia da carta à comissão discente que acompanhará esta ata e
alunos da UFTM para que posteriormente possa ser levado para apreciação do
comando de greve, Diego, do curso de Enfermagem, defendeu o posicionamento de
defesa do estágio e TCC do último período, dizendo que não é contra a greve,
Natália, da Biomedicina, falou sobre a questão das comissões de formatura e o
atendimento a população atendida pela UFTM, Larissa, do curso de Terapia
Ocupacional, defendeu a manutenção dos estágios do oitavo período e a
continuidade dos tratamentos, pois o corte traria um prejuízo grande à
população, Aressa, da Psicologia, defendeu a greve e falou da emoção que sentiu
na Assembleia dos Docentes, quando um professor apresentou o quanto ganha e
relatou as dificuldades que passa na cidade, Carlos Eduardo, da História, falou
da questão individual e coletiva na greve e defendeu a greve, Vinicius, do
curso de História, falou da importância de tratar todas as áreas do
conhecimento da UFTM do mesmo jeito, Luis Felipe, da Engenharia de Produção,
justificou a ausência das engenharias nas outras assembleias por falta de
informação, colocando as demandas discentes das engenharias e, ainda,
entregando uma carta a mesa condutora dos trabalhos, que acompanhará esta ata,
Wellington, da História e componente da condução dos trabalhos, falou sobre a
primeira ida ao ICTE e os contatos que foram feitos, reconhecendo as
dificuldades, Diego, da Enfermagem, esclareceu o posicionamento de
prioritaridade no estágio dos últimos períodos, dizendo que em nenhum momento quis
excluir algum curso, Vivian, do curso de História, falou das lutas anteriores
considerando que elas foram importantes para as lutas atuais, defendeu a greve e
falou do papel da Reitoria na defesa dos interesses da comunidade acadêmica da
UFTM, Maria Cristina, do curso de Psicologia, falou que na sua opinião a carta
não contempla totalmente as licenciaturas e propôs criar um grupo para reescrever
o documento contemplando a todas as áreas do conhecimento, defendeu os
estágios, colocando que para parar tem que haver um período de transição,
Mauricio, do curso de História, falou o que é a greve e o que ele representa
pra sociedade brasileira. Luis Felipe, do curso de Engenharia de Produção,
falou sobre a questão da disciplina de Cálculo I e a falta de professores, pois
a disciplina tem 300 dependentes, Thiago, da Medicina, falou sobre a questão
dos estágios na necessidade básica da UFTM e o atendimento a sociedade, Irany,
do curso de Serviço Social, falou sobre a questão da acessibilidade na UFTM.
Após esse momento, foi aberto para defesas e oposições a deflagração de greve,
não tendo inscritos, após foi realizado em critério de contagem a votação pela
deflagração de greve por parte dos discentes, foram trezentos e trinta e quatro
votos a favor, seis votos contra e cinco abstenções. Foi informado que será
convocada uma nova assembleia para a formação do comando de greve discente. A
assembleia teve seu término às dezoito horas e seis minutos. Nada mais a constar,
eu, Wellington Andrade, membro da comissão de mobilização discente, lavrei a
presente ata que será acompanhada da lista de presentes na assembleia.
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